Por Isabelle Freitas (Acadêmica de Nutrição)
Pesquisas e órgãos nacionais e internacionais concluíram que houve um aumento de 132% nas mortes decorrentes de doenças cardiovasculares no Brasil, e em Belém (PA) houve um aumento de 126% em mortes cardiovasculares não especificadas, infartos e AVC’s (acidentes vasculares cerebrais) quando comparados os meses de maio e março de 2019 e o mesmo período do ano de 2020 e isso pode estar relacionado à mudança no estilo de vida da população paraense em decorrência da pandemia do COVID-19.
O que são doenças cardiovasculares? é um grupo de doenças que atingem o coração e os vasos sanguíneos, incluem doenças coronarianas, cerebrovascular, arterial periférica, cardíaca reumática, cardiopatia congênita, trombose venosa e embolia pulmonar.
Quais os fatores de risco para as doenças cardiovasculares? Dieta inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas em excesso.
Principais sintomas: Hipertensão arterial, tosse persistente, dificuldade de respirar durante o sono, falta de ar em repouso ou durante exercício físico, dores ou palpitações no peito, tonturas, desmaios, fadiga e suor frio.
Como prevenir? Cuidar da alimentação, praticar atividades físicas, controlar o peso corporal, parar de fumar, controlar o consumo de bebidas alcoólicas, reduzir o estresse, diminuir o consumo de sal e fazer acompanhamento médico.
Açaí: Fruta amazônica que previne doenças cardiovasculares
O açaí é uma fruta da região amazônica, rica em vitamina E, B1 (tiamina) além de ser rico em ferro e antioxidantes que são importantes na eliminação de radicais livres do organismo. Contem grande quantidade de fibras auxiliando assim o transito intestinal. Ele também apresenta alto teor de potássio, cálcio e elevado teor de antocianinas (poderosos antioxidantes que favorece a melhor circulação sanguínea e ajuda a combater os radicais livres favorecendo a melhora na aparência e na pele) que confere ao fruto a sua coloração escura.
Sua composição lipídica é composta de gorduras monoinsaturadas (60%), e gorduras poli-insaturadas (13%) responsáveis pela diminuição do colesterol ruim (LDL) e melhoram o colesterol bom (HDL).