A origem do nome Drex está na combinação de letras em que “d” e “r” fazem referência ao Real Digital, o “e” faz menção a eletrônico e o “x” transmite a ideia de modernidade e conexão — além de repetir a última letra do Pix, o sistema de transferência instantânea e “primo mais velho” da moeda digital brasileira.
Quanto vale 1 Drex?
O Real Digital terá sua cotação atrelada ao Real; ou seja R$ 1 será equivalente a 1 Drex, com a moeda garantida pelo Banco Central.
Qual a diferença entre Drex e as criptomoedas?
O fato de estar atrelado ao Real é uma diferença da moeda digital em relação aos criptoativos, como o Bitcoin e o Ethereum, que não são emitidos por uma autoridade monetária e têm volatilidade correspondente à oferta e demanda.
O Drex será uma moeda oficial do Brasil, com emissão e regulação do Banco Central — o que faz dele um CBDC (Moeda Digital emitida por Banco Central) — e que se adapta ao ambiente de finanças na Web 3.0.
Além de ser utilizado para pagar contas e boletos, fazer transferências e movimentações como o real, o Drex dará acesso a novos serviços financeiros, com diferentes finalidades e escalas de valores.
A moeda digital poderá ser usada inclusive para compras de veículos, imóveis e títulos públicos — uma de suas funções é facilitar a assinatura de contratos inteligentes (virtuais) e negócios com valores altos.
Enquanto o Pix é utilizado, em geral, para transações comerciais, o Drex poderá ser usado inclusive para compras de veículos, imóveis e títulos públicos — uma das funções da moeda digital é facilitar a assinatura de contratos virtuais e negócios com valores altos.
De acordo com o CEO da C&M Software, Orli Machado, “a grande vantagem que o Drex traz é a capacidade de reduzir custos, intermediários e processos, aportando muito mais segurança e mobilidade ao cidadão brasileiro”.
Isso porque o Real Digital estará em uma nova infraestrutura tecnológica, em formato tokenizado e baseado em blockchain, o que oferece um ambiente mais seguro, regulado e com novas possibilidades de aplicação.
O acesso à plataforma do Drex será realizado através de um depósito bancário tokenizado. Por isso, os usuários deverão ter uma carteira virtual em custódia de um agente do sistema financeiro (como banco, cooperativa ou fintech) ou do sistema de pagamentos (instituição de pagamento) que tenha autorização do Banco Central para fazer a intermediação.
Como resume Machado, “diferentemente do Pix que é um meio de pagamento, o Drex é a moeda em si” — mas em ambiente digital, tokenizada, emitida e regulada pelo BC como uma extensão da moeda física e intermediada pelos bancos e instituições de pagamento.
O Drex segue em fase de testes pelo Banco Central e deve ser disponibilizado ao público no final de 2024. Saiba também o que é CBDC e qual sua relação com o real digital.
Fonte: Canaltech