Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, esteve no Brasil como parte de uma viagem de negócios. Uma das intenções do bilionário por aqui é colocar satélites para internet 5G — mais especificamente no estado do Amazonas.
Para isso, ele deve usar a Starlink. A empresa é um braço da SpaceX, que fornece internet a parte de um sistema de satélites em baixa órbita.
Na prática, trata-se de uma constelação de 4 mil satélites em órbita da Terra a uma distância de aproximadamente 500 km de altitude — o que é relativamente próximo se comparado a satélites tradicionais, que orbitam a 35 mil km do globo terrestre.
Segundo a Starlink, o envio e recebimento de informações são mais velozes que o sistema de fibra óptica e promete disponibilizar uma internet ultrarrápida.
Se o acordo for concretizado, a ideia é implementar a rede em 19 mil escolas do meio rural e fazer o mapeamento ambiental da Amazônia, de acordo com o próprio Musk.
Não se sabe ao certo quando as operações da Starlink começarão no país, mas a previsão é que as negociações sejam concluídas ainda neste ano.
A promessa de banda larga 5G no território brasileiro, entretanto, deve custar caro aos brasileiros. Com exceção das áreas rurais — em negociação com o governo — quem quiser ter a internet Starlink em casa terá que desembolsar, em média, R$ 530 por mês.
Além do valor mensal, o cliente terá que arcar com os custos iniciais de transporte e equipamentos: o ‘kit Starlink” com antena, roteador Wi-Fi, fonte de energia, cabos e base não sai por menos de R$ 3 mil.
A velocidade da internet Starlink prevista para ser oferecida no Brasil é de 100 Mb/s (megabytes por segundo) a 200 Mb/s.
Vale ressaltar que a empresa já opera nos Estados Unidos, com mensalidades de US$ 500 com velocidades entre 150 e 500 Mb/s.